1) Não se trata de proibir mas de restringir o uso do gesto das palmas na Missa, uma vez que elas não são reconhecidas como um sinal litúrgicos pelo ritual e também não se compatibilizam com a natureza sacrifical da Missa, que como sabemos é renovação incruenta da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, memorial da nossa salvação.
2) O Papa Bento XVI, na Carta Apostólica Sacramentum Caritatis, expõe com muita clareza a dinâmica da espiritualidade eucarística em três momentos: acreditar, celebrar, vivenciar. Por isso os gestos devem expressar o que acreditamos, celebrar a nossa fé seguindo o critério Lex orandi, Lex credendi.
Determinamos as seguintes orientações:
• Que o uso de bater palmas fique reduzido aos momentos de louvor da Santa Missa: o Glória e o Santo.
•Como fica o Glória e o Aleluia no Tempo da Quarema?
Na Missa do Tempo da Quaresma não se diz o Glória; omite-se o Aleluia no canto da Missa e, em particular, na aclamação do Evangelho: é substituído por uma aclamação a Cristo Senhor.
• Que no tempo da Quaresma fique totalmente supresso o gesto de bater palmas:
Que as equipes de liturgia possam refletir e ajudem o Povo de Deus a entender estas orientações, facilitando a sua observância.
Lembrando que a Santa Missa é patrimônio espiritual de todos a serviço da Glória de Deus e santificação das pessoas, suplicamos as bênçãos de Deus para todas as Comunidades Arquidiocesanas.
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